Comunicação com os mortos: uma perspectiva bíblica

Essas proibições têm um propósito importante: proteger nossa relação com Deus
Publicado em 05/11/2023

“¹⁰ Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; ¹¹ nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos;¹² pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti” 

(Deuteronômio 18:10-12)



“Em algumas culturas e crenças, a tentativa de falar com os mortos é uma prática comum, mas as Escrituras nos revelam que Deus não se agrada desse tipo de interesse. O tema foi discutido pelo pastor John Piper em seu podcast, dias antes da data em que a festa pagã do Halloween é comemorada... Piper foi questionado por um ouvinte que mora em Gauteng, na África do Sul, região onde há uma crença que as almas dos mortos vagam pela Terra exigindo que sua família o recupere usando uma árvore, para só então o falecido conseguir “descansar em paz” e ir para Deus... Não procure falar com os mortos, porque buscar mensagens dos mortos é uma evidência de que a verdade bíblica sobre Deus não é compreendida ou não é crida. E em ambos os casos, Deus é desonrado”, respondeu John Piper, pontuando que a Bíblia oferece respostas bem abrangentes sobre o tema” (gospelmais.com, notícia: "Falar com os mortos é uma prática proibida por Deus, ensina John Piper" de 01/11/2023)

 

A citação destaca a questão de tentar se comunicar com os mortos, uma prática comum em algumas culturas, mas que a Bíblia nos ensina a evitar. O pastor John Piper ressalta que Deus não se agrada dessa prática, e ela pode revelar uma falta de compreensão ou crença na verdade bíblica sobre Deus.

A Bíblia é clara em Deuteronômio 18:10-12 ao proibir a comunicação com os mortos e práticas relacionadas à feitiçaria e adivinhação. Essas proibições têm um propósito importante: proteger nossa relação com Deus e nos direcionar para buscar orientação e conforto Nele.

Para os cristãos, a comunhão com Deus é o alicerce de nossa fé, e buscar mensagens dos mortos é uma negação da suficiência de Deus como nosso guia e consolador. Em vez disso, devemos recorrer à Palavra de Deus e à oração para encontrar respostas e consolo em nossas vidas.

Essa lição nos lembra da importância de confiar em Deus e de buscar a comunhão com Ele em todas as circunstâncias. A comunicação com os mortos desonra a Deus e nos afasta da verdade e da paz que Ele nos oferece. Portanto, como cristãos, devemos seguir a orientação da Bíblia e evitar práticas que não estejam alinhadas com Sua vontade.

 

Fonte https://noticias.gospelmais.com.br/falar-com-os-mortos-pratica-deus-piper-165391.html 



Pense: 

  • Você já se deparou com a tentação de buscar mensagens dos mortos ou se envolver em práticas que a Bíblia desaprova?
  • Como você pode fortalecer sua confiança em Deus como guia e consolador, em vez de recorrer a práticas proibidas relacionadas à comunicação com os mortos?

 

 Vamos orar:

 

  • Pai celestial, pedimos que nos ajudes a reconhecer a importância de confiar em Ti em todas as circunstâncias. Livra-nos da tentação de buscar mensagens dos mortos ou nos envolver em práticas contrárias à Tua vontade. Que possamos encontrar conforto e orientação em Tua Palavra e em nossa relação contigo. Em nome de Jesus, amém.

 

 

 

Sobre o autor: Carlos Araujo é graduado em História e Filosofia, possuindo pós-graduação em: História, Sociedade e Cultura - PUC/SP; Ensino de Filosofia - UFSCar; Teologia com ênfase em Ciências da Religião - Unyleya; Filosofia da Religião Universidade Metodista/SP; está cursando pós-graduação em História da Teologia e da Igreja - Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Cursou coaching profissional pelo Instituto Menthes (Augusto Cury). Também cursou: Ciência & fé Cristã (ABC2), Origens da vida no contexto cósmico (USP), Arqueologia & Bíblia (Faculdade Batista Teológica), sendo esses cursos livres. É associado à Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2), da qual foi líder do grupo Ciência e Fé da instituição em Guarulhos; oficial evangelista da INSJC, líder de educação da Regional 3. Casado com Silvana, pai de Sofia e Alice.

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