Aborto e a dignidade da vida

Ele nos formou de maneira extraordinária
Publicado em 03/03/2024

"Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; antes de você nascer, eu o consagrei." (Jeremias 1:5)

“De acordo com uma nova orientação do Ministério da Saúde, publicada na quarta-feira (28), se uma mulher estivesse grávida de 9 meses por estupro e quisesse abortar, ela teria permissão. Sendo assim, a limitação para o procedimento, que antes era de 21 semanas e 6 dias, passaria a não ter mais esse limite temporal, ou seja, o nascimento do bebê poderia ser interrompido até às 40 semanas de gestação.  A justificativa da orientação incluía a informação de que “até o nascimento, provavelmente, o bebê seja incapaz de sentir dor”, conforme o Gazeta do Povo, que lembrou de um estudo chamado “Reconsiderando a dor fetal”, publicado em 2020 no Journal of Medical Ethics, onde especialistas afirmam que “a dor pode ser sentida a partir das 12 semanas de gestação”.  Após críticas da oposição, sobre a “nota técnica”, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, decidiu pela suspensão, conforme notícias do Metrópole.” ("Saúde propõe aborto ‘até 9 meses’ em caso de estupro, mas nota técnica é suspensa", guiame.com, 29/02/2024)

Fonte:https://guiame.com.br/gospel/noticias/saude-propoe-aborto-ate-9-meses-em-caso-de-estupro-mas-nota-tecnica-e-suspensa.html 

 

Recentemente, o debate sobre o aborto ganhou destaque com uma nova orientação do Ministério da Saúde, que levantou questões éticas profundas. A proposta de permitir o aborto até as 40 semanas de gestação, mesmo em caso de estupro, gerou controvérsias. Apesar das justificativas, a vida humana é sagrada e valiosa desde a concepção.

A Bíblia nos ensina que fomos feitos à imagem de Deus (Gênesis 1:27) e que Ele nos conhece ainda no ventre materno (Jeremias 1:5). O Salmo 139 fala da maravilha da criação de Deus e como Ele nos formou de maneira extraordinária, inclusive nos estágios iniciais da vida.

Embora argumentos sejam apresentados sobre a capacidade do feto sentir dor, não podemos ignorar o valor intrínseco de cada vida. Jesus ensinou sobre o cuidado com os mais vulneráveis, e isso inclui os não nascidos. O amor e a compaixão devem guiar nossas decisões, defendendo a vida em todas as suas fases.

Enquanto cristãos, somos chamados a ser voz para os que não têm voz e a lutar pela justiça e dignidade de toda pessoa, desde a concepção até a morte natural. Oremos para que a sociedade reconheça e respeite o valor da vida, e que o amor de Deus transforme corações e mentes.

 

Pense: 

  • Você já refletiu sobre o valor da vida humana, desde o momento da concepção até a morte natural?
  • Como você pode se posicionar de forma amorosa e compassiva diante das questões éticas relacionadas ao aborto e à dignidade da vida?



 Vamos orar:

  • Senhor, que possamos valorizar cada vida como um presente sagrado. Conforta os aflitos, fortalece os que lutam pela vida e guia nossas ações com amor e compaixão. Em nome de Jesus, amém.



Sobre o autor: Carlos Araujo é graduado em História, Filosofia, graduando em Geografia, e pós graduado nas áreas de história, filosofia e teologia. Também fez cursos livres úteis no ministério, sendo: coaching profissional; Ciência & fé Cristã; Origens da vida no contexto cósmico; Arqueologia & Bíblia e psicanálise. É oficial evangelista da INSJC. Casado com Silvana, pai de Sofia e Alice.

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